Os advogados de defesa do ex-jogador Robinho, condenado pelo estupro coletivo de uma mulher albanesa na Itália em 2013, apresentaram um novo pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender o cumprimento da pena.
No momento, Robinho está preso na Penitenciária II de Tremembé, em São Paulo, desde 21 de março de 2024.
O pedido é para que o STF anule a sentença do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que validou a decisão italiana, e reconheça que a Lei de Migração de 2017 é mais severa, não podendo retroagir a um crime cometido em 2013.
A Corte Especial do STJ decidiu, em sessão, que o ex-jogador vai cumprir no Brasil, sentença da Justiça italiana que o condenou a 9 anos de prisão por estupro coletivo.
Segundo a defesa, “não se trata tão somente de examinar a situação concreta do paciente em questão, mas sim de balizar de forma indelével as garantias e direitos individuais que a Constituição estabeleceu em prol dos cidadãos que visou proteger”
De acordo com a decisão da defesa, “o caso exige um exame mais aprofundado sobre a natureza da norma, o que não pode ser solucionado por decisões tomadas sobre casos que não se amoldam à hipótese em discussão”.
A defesa argumenta que aguarda o acolhimento dos embargos de declaração para “sanar a omissão apontada e considerar o artigo 100 da Lei de Migração” como uma norma penal mais gravosa, portanto, inaplicável ao caso. Solicita-se, assim, a concessão da ordem para cassar a decisão e suspender o cumprimento da pena imposta ao ex-jogador.
Redação do Portal Morena Web.
Fonte: Metrópoles.
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